quarta-feira, 15 de outubro de 2014

VITTORIO DE SICA



VITTORIO DE SICA (1901-1974)
Vittorio Domenico Stanislao Gaetano Sorano De Sica nasceu a 7 de Julho de 1901, em Sora, Lazio, Itália, e viria a falecer a 13 de Novembro de 1974, com 73 anos, em Neuilly-sur-Seine, Hauts-de-Seine, França. Filho de Umberto De Sica, empregado bancário, e de Teresa Manfredi. A sua juventude não foi o que se possa dizer bafejada pela sorte. Passou por dificuldades, numa família pobre da pequena burguesia. “Umberto D.” é dedicado ao pai e de certa forma evoca esses tempos difíceis. No fim da primeira guerra mundial, diploma-se em Contabilidade e estuda no Instituto Superior de Comércio. Casado com a actriz italiana Giuditta Rissone (1937–1954) e depois com a também actriz, mas catalã, Maria Mercader (1959–1974). Pai de Emi De Sica, Manuel De Sica e Christian De Sica.
Oscilando entre a contabilidade, um emprego num banco ou o funcionalismo público, mas acaba por ir parar ao teatro, depois de um encontro com um amigo, Gino Sabbatini, que lhe anuncia ter entrado para a companhia da actriz Tatiana Pavlova. De Sica tenta igualmente a sua sorte e é logo admitido em pequenos papéis. Começa, pois, cedo a sua carreira de actor, no teatro e no cinema (1917). Dá os primeiros passos na companhia de Tatiana Pavlova (“Sogno d'Amore Ashanta”), passando depois pelas companhias de Luigi e Italia Almirante Manzini (“L'Art et la Maniere”), Luigi Almirante, Giuditta Rissone e Sergio Tofano, durante o período 1927- 1928, representando clássicos da cena europeia, até chegar a primeiro actor, em 1930, na companhia de Guido Salvini e passar para a de Za-Bum, dirigida por Mario Mattoli, conseguindo a sua afirmação definitiva com “Le Lucciole delta Citta” (Falconi e Biancoli).
Em 1933 forma a sua própria companhia, a Sergio Tofano-Giuditta Rissone-Vittorio De Sica, que em 1935 se transforma na De Sica-Rissone-Melnatti, com um repertório de obras de tipo cómico-sentimental, em estilo de revista e musical, que, graças à boa actuação dos actores e à enorme popularidade que De Sica estava a ganhar no cinema, consegue a aceitação de todos os públicos, Em 1940, forma de novo a companhia De Sica-Rissone-Tofano (onde interpreta Goetz, Betti, PirandelIo, etc.), que se dissolve em 1942, criando De Sica diversos papéis que lhe garantem sucesso pessoal até 1945, para constituir a sua última companhia, em 1946, a De Sica-Nini Besozzi-Vivi Gioi (com um reportório onde avultam Beaumarchais, Crommelynck, Saroyan, etc.). Em 1957, representa no Festival de Veneza “L'Impresario delle Smirne”, de Goldoni, e, em 1949, “Lettere d'amore”, de Gherardi, que é a sua última aparição no teatro.
A partir daí, consagra-se exclusivamente ao cinema, como actor e realizador, actividade que iniciara em 1940 com “Rosas de Sangue” e a que, desde então, passou a dedicar grande atenção. Os seus primeiros filmes, como realizador, não suscitam grande entusiasmo crítico, são sobretudo comédias teatrais onde vai experimentando a técnica e ganhando endurance. Actor de enorme vitalidade e simpatia, um sedutor inato, bem à maneira italiana, napolitano na exuberância, a sua extensíssima filmografia como actor, mas a de realizador em particular, fazem dele um marco na história do cinema italiano, sendo um dos criadores do neo-realismo, de colaboração com o seu amigo de sempre Cesare Zavattini, do “verismo”, depois de ter passado pela onda das comédias de “telefone branco”, deixando sempre uma marca do seu inconfundível talento, sensibilidade, generosidade e personalidade.
Com “I Bambini ci Guardano” (1944) inicia uma obra pessoal, que se afirma internacionalmente, dois anos depois, com “Sciuscià”, um tremendo falhanço em Itália, um sucesso estrondoso no estrangeiro, particularmente nos EUA, onde ganha um Oscar. Com “Ladri di Biciclette” (Ladrões de Bicicletas) é o reconhecimento. Comparam-no a Chaplin, e a sua áurea mantem-se com
Miracolo a Milano (O Milagre de Milão, 1951), Umberto D. (Umberto D., 1952), “Stazione Termini” (Estação Terminus, 1953), “L'Oro di Napoli” (O Ouro de Nápoles, 1954), “Il Tetto” (O Tecto, 1956) ou “La Ciociara” (As Duas Mulheres, 1961). Passa depois por um período de certo apagamento, regressando á ribalta com comédias de grande êxito, em meados da década de 60
“Ieri, Oggi e Domani” (Ontem, Hoje e Amanhã), “Matrimonio all'Italiana” (Matrimónio à Italiana) ou “Un Monde Nouveau” (Um Mundo Novo). A sua carreira estabiliza, sem o prestígio de outrora, mas com muita dignidade, com “Caccia alla Volpe” (A Raposa Dourada), “Sette Volte Donna” (Sete Vezes Mulher), “Le Streghe” (A Magia da Mulher), episódio “Una Sera come le Altre”, “Amanti” (Um Lugar para Amar), “I Girasoli” (O Último Adeus), até voltar ao Oscars com o excelente “Il Giardino dei Finzi-Contini” (O Jardim em que Vivemos, 1970). As últimas realizações não acrescem nada ao seu prestígio: “Lo Chiameremo Andrea” (O Filtro do Amor), “Una Breve Vacanza” (Pausa Breve) ou “Il Viaggio” (A Viagem, 1974).
Na televisão, interpreta “Quatro Homens Justos” (The Four Just Men, 1959), rodada em Inglaterra. Dirige igualmente uma série sobre os maiores tenores líricos.
É vasta a galeria de prémios ganha por Vittorio De Sica, onde se destacam quatro Oscars e diversas nomeações. Em 1947, Oscar Honorário para “Sciuscià”. Em 1949, Oscar de Melhor Filme em Língua não Inglesa, para “Ladrões de Bicicletas”; o mesmo Oscar em 1965, para “Ontem, Hoje e Amanhã”, e em 1972 para “O Jardim em que Vivemos”. Como intérprete, ganhou o Oscar de Melhor Actor Secundário, pela composição de major Rinaldi, no filme de 1957, de Charles Vidor, “A Farewell to Arms”; Recebe o BAFTA (British Academy Award) de 1950 para Melhor Filme, com “Ladrões de Bicicletas”; Vittorio De Sica arrecada o Interfilm Grand Prix, em 1971, no Festival de Berlim; “Milagre de Milão” ganha a Palma de Ouro do Festival de Cannes; “Umberto D.”, “Stazione Termini”, “La Ciociara” ou “L'Oro di Napoli” foram seleccionados para o mesmo Festival, onde “Il Tetto” ganha o Prémio OCIC; Nastro d'Argento para melhor realizador em 1946 por “Sciuscià”; Nastro d'Argento para a melhor película, realizador, argumento, fotografia e música do cinema italiano de 1948-1949 por “Ladrões de Bicicletas”; Nastro d'Argento para o melhor actor italiano de 1948 por “Cuore”; “Il Giardino dei Finzi-Contini” ganha o Urso de Ouro do Festival de Berlim, em 1970.
Conta-se que, durante a rodagem de “La Porta del Cielo” (A Porta do Céu, 1945), Vittorio de Sica empregou com figurantes, mais de 300 judeus e outras pessoas ameaçadas pelos nazis. Para evitar a sua captura e envio para campos de extermínio, e perante o avanço das tropas aliadas, prolongou as filmagens o mais que pode até à chegada dos Aliados, em Junho de 1944. 
Era bem conhecida, e nunca escondida, a sua paixão pelo jogo, onde perdia fortunas, pelo que por vezes trabalhava em projectos meramente comerciais para assegurar verbas para o seu vício e os seus filmes de autor. Nalguns filmes, a sua personagem projectava esse seu prazer pelo jogo (veja-se “O Conde Max” ou “O Ouro de Nápoles”).
Casado em 1937 com Giuditta Rissone, de quem teve uma filha, Emi, conhece em 1942, durante a rodagem de “Un Garibaldino al Convento”, a actriz catalã Maria Mercader (irmã de Ramon Mercader, o assassino de Trotsky), com quem passa a ter uma relação que terminará num casamento que se estende até à sua morte. Mas este casamento foi acidentado: casa com ela em 1959, no México, mas a união é considerada ilegítima em Itália, apesar de se ter divorciado de Rissone em 1954. Em 1968, obtém a nacionalidade francesa e casa, em Paris, novamente com Mercader, de quem já tinha dois filhos, Manuel, nascido em 1949, músico, e Christian, nascido em 1951, actor e realizador. Apesar de divorciado, mantinha uma vida dupla, com duas famílias. Celebrava duplamente o Natal e o Ano Novo. Para o conseguir, atrasava duas horas o relógio em casa de Mercader, e assim brindava numa e noutra casa.



FILMOGRAFIA
Como realizador:
1940: Rose Scarlatte (Rosas de Sangue)
1940: Maddalena, Zero in Condotta
1941: Teresa Venerdì
1942: Un Garibaldino al Convento
1944: I Bambini ci Guardano
1945: La Porta del Cielo (A Porta do Céu)
1946: Sciuscià
1948: Cuore
1948: Ladri di Biciclette (Ladrões de Bicicletas)
1951: Miracolo a Milano (O Milagre de Milão)
1952: Umberto D. (Umberto D.)
1953: Villa Borghese
1953: Stazione Termini (Estação Terminus)
1954: L'Oro di Napoli (O Ouro de Nápoles)
1956: Il Tetto (O Tecto)
1958: Anna di Brooklyn
1961: La Ciociara (As Duas Mulheres)
1961: Il Giudizio Universale (O Último Julgamento)
1962: I Sequestrati di Altona (Os Sequestrados de Altona)
1962: Boccaccio '70 (Boccaccio '70), episódio “La Riffa”
1963: Il Boom (Negócio à Italiana)
1963: Ieri, Oggi e Domani (Ontem, Hoje e Amanhã)
1964: Matrimonio all'Italiana (Matrimónio à Italiana)
1966: Un Monde Nouveau (Um Mundo Novo)
1966: Caccia alla Volpe (A Raposa Dourada)
1967: Sette Volte Donna (Sete Vezes Mulher)
1967: Le Streghe ou The Witches (A Magia da Mulher), episódio “Una Sera come le Altre”
1968: Amanti (Um Lugar para Amar)
1970: I Girasoli (O Último Adeus)
1970: Il Giardino dei Finzi-Contini (O Jardim em que Vivemos)
1970: Le Coppie, episódio Il Leone
1971: Dal referendum alla costituzione: Il 2 giugno (Documentário)
1971: I Cavalieri di Malta (Documentário)
1972: Lo Chiameremo Andrea (O Filtro do Amor)
1973: Una Breve Vacanza (Pausa Breve)
1974: Il Viaggio (A Viagem)


FILMOGRAFIA
Como actor:
1917: Il Processo Clemenceau, de Alfredo De Antoni
1927: La Bellezza del Mondo, de Mario Almirante
1928: La Compagnia dei Matti (O Clube dos Loucos), de Mario Almirante
1932: Due Cuori Felici, de Baldassarre Negroni
1932: Gli Uomini, che Mascalzoni!, de Mario Camerini
1932: La Vecchia Signora, de Amleto Palermi
1933: La Segretaria per Tutti, de Amleto Palermi
1933: Un Cattivo Soggetto, de Carlo Ludovico Bragaglia
1933: Paprika (Paprika, uma Rapariga dos Diabos), de Carl Boese
1933: La Canzone del Sole, de Max Neufeld
1934: Lisetta, de Carl Boese
1934: Il Signore Desidera?, de Gennaro Righelli
1934: Tempo Massimo, de Mario Mattoli
1935: Amo te sola, de Mario Mattoli
1935: Darò un Milione, de Mario Camerini
1936: Non ti Conosco Più, de Nunzio Malasomma
1936: Ma non è una Cosa Seria, de Mario Camerini
1936: Lohengrin, de Nunzio Malasomma
1936: L'Uomo che Sorride, de Mario Mattoli
1937: Questi Ragazzi, de Mario Mattoli
1937: Il signor Max, de Mario Camerini
1937: Napoli d'altri tempi, de Amleto Palermi
1938: La mazurka di papà, de Oreste Biancoli
1938: Partire, de Amleto Palermi
1938: Il Trionfo dell'amore, de Mario Mattoli
1938: Hanno Rapito un Uomo, de Gennaro Righelli
1938: L'Orologio a Cucù, de Camillo Mastrocinque
1938: Le Due Madri, de Amleto Palermi
1939: Castelli in Aria, de Augusto Genina
1939: Ai Vostri Ordini, Signora!, de Mario Mattoli
1939: Grandi Magazzini, de Mario Camerini
1939: Finisce sempre Così, de Enrique Telémaco Susini
1939: Rose Scarlatte (Rosas de Sangue), de Giuseppe Amato e Vittorio De Sica
1940: Manon Lescaut (Manon Lescaut), de Carmine Gallone
1940: Pazza di Gioia, de Carlo Ludovico Bragaglia
1940: Maddalena... Zero in Condotta, de Vittorio De Sica
1940: La Peccatrice, de Amleto Palermi
1941: L'Avventuriera del Piano di Sopra, de Raffaello Matarazzo
1941: Teresa Venerdì (Uma Rapariga às Direitas), de Vittorio De Sica
1942: Un Garibaldino al Convento, de Vittorio De Sica
1942: La Guardia del Corpo, de Carlo Ludovico Bragaglia
1942: Se io Fossi Onesto (Minha Mulher é um Anjo), de Carlo Ludovico Bragaglia
1943: I Nostri Sogni, de Vittorio Cottafavi
1943: Nessuno torna Indietro, de Alessandro Blasetti
1943: L'Ippocampo, de Gian Paolo Rosmino
1943: Non Sono Superstizioso... ma!, de Carlo Ludovico Bragaglia
1945: Lo Sbaglio di Essere Vivo, de Carlo Ludovico Bragaglia
1946: Il Mondo Vuole Così, de Giorgio Bianchi
1946: Roma Città Libera (Roma, Cidade Aberta), de Marcello Pagliero
1946: Abbasso la Ricchezza!, de Gennaro Righelli
1947: Lo Sconosciuto di San Marino, de Michal Waszynski e Vittorio Cottafavi
1947: Cuore, de Duilio Coletti
1947: Natale al Campo 119, regia di Pietro Francisci
1947: Sperduti nel Buio (Perdidos na Escuridão), de Camillo Mastrocinque
1949: Domani è Troppo Tardi (Amanhã Será Tarde), de Léonide Moguy
1951: Buongiorno, Elefante! (Bom Dia, Elefante), de Gianni Franciolini
1951: Cameriera Bella Presenza Offresi... (Criada, Oferece-se…), de Giorgio Pàstina
1952: Il Processo di Frine, episódio de Altri tempi (Outros Tempos), de Alessandro Blasetti
1953: L'Orso, episódio de “Il Matrimonio” (O Matrimónio), de Antonio Petrucci
1953: Incidente a Villa Borghese (Incidente a Villa Borghese), episódio de “Villa Borghese” (Villa Borghese), de Gianni Franciolini
1953: Il Fine Dicitore, episódio de “Gran Varietà” (No Palco da Vida), de Domenico Paolella
1953: Pendolin, episódio de “Cento Anni d'Amore” (Cem Anos de Amor), de Lionello De Felice
1953: Madame de... (Madame De…), de Max Ophüls
1953: Pane, Amore e Fantasia (Pão, Amor e Fantasia), de Luigi Comencini
1954: Peccato che sia una Canaglia (Que Pena Seres Vigarista), de Alessandro Blasetti
1954: Pane, Amore e Gelosia (Pão, Amor e Ciúme), de Luigi Comencini
1954: Il Divorzio (O Divórcio), episódio de Il letto (Segredos de Alcova), de Gianni Franciolini
1954: Allegro Squadrone (A Alegria no Batalhão), de Paolo Moffa
1954: Vergine Moderna (Uma Rapariga Moderna), de Marcello Pagliero
1954: Scena all'Aperto e Don Corradino, episódio de “Tempi nostri” (Os Nossos Tempos), de Alessandro Blasetti
1954: I Giocatori, episódio de “L'Oro di Napoli” (O Ouro de Nápoles), de Vittorio De Sica
1955: La Bella Mugnaia (A Bela Moleira), de Mario Camerini
1955: Gli Ultimi Cinque Minuti (Os Últimos Cinco Minutos), de Giuseppe Amato
1955: Il Segno di Venere (Sob o Signo de Vénus), de Dino Risi
1955: Pane, Amore e... (Pão, Amor e…), de Dino Risi
1955: Racconti Romani (Contos Romanos), de Gianni Franciolini
1955: Il Bígamo (Agarra-me esse Homem), de Luciano Emmer
1955: I Giorni più Belli, de Mario Mattoli
1956: Mio Figlio Nerone (Os Fins-de-semana de Nero), de Steno
1956: I Colpevoli, de Turi Vasile
1956: Souvenir d'Italie (Aconteceu em Itália), de Antonio Pietrangeli
1956: Noi Siamo le Colonne (Finalistas em Apuros), de Luigi Filippo D'Amico
1956: Padri e Figli (País e Filhos), de Mario Monicelli
1956: Tempo di Villeggiatura (Tempo de Férias), de Antonio Racioppi
1956: Montecarlo (A História de Monte Carlo), de Samuel Taylor e Giulio Macchi
1956: La Fortuna di Essere Donna (A Sorte de Ser Mulher), de Alessandro Blasetti (não creditado)
1957: Casinò de Paris (Casino de Paris), de André Hunebelle
1957: Pane, Amore e Andalusia (Pão, Amor e Andaluzia), de Javier Setó
1957: Il Conte Max (O Conde Max), de Giorgio Bianchi
1957: La Donna che Venne dal Mare (A Mulher Nascida do Mar), de Francesco De Robertis
1957: Il Medico e lo Stregone (O Médico e o Charlatão), de Mario Monicelli
1957: Vacanze a Ischia (Férias em Ischia), de Mario Camerini
1957: Totò, Vittorio e la Dottoressa (Totó, Vittorio e a Médica), de Camillo Mastrocinque
1957: A Farewell to Arms (Adeus às Armas), de Charles Vidor
1957: Amore e Chiacchiere (Amor e… Conversa), de Alessandro Blasetti
1958: Ballerina e Buon Dio (A Bailarina e o Bom Deus), de Antonio Leonviola
1958: Gli Zitelloni (Os Solteirões), de Giorgio Bianchi
1958: Kanone Serenade! ou Pezzo, Capopezzo e Capitano (A Serenata dos Canhões), de Wolfgang Staudte
1958: Anna di Brooklyn (Ana de Brooklyn), de Reginald Denham e Carlo Lastricati
1958: Domenica è Sempre Domenica, de Camillo Mastrocinque
1958: Uomini e Nobiluomini (Fidalgos e Plebeus), de Giorgio Bianchi
1958: La Ragazza di Piazza San Pietro (A Rapariga da Praça de São Pedro), de Piero Costa
1958: Nel Blu Dipinto di Blu, de Piero Tellini
1958: Policarpo, Ufficiale di Scrittura, de Mario Soldati
1958: La Prima Notte (Amor e Vigarice), de Alberto Cavalcanti
1959: Ferdinando I, Re di Napoli (Fernando I, Rei de Nápoles), de Gianni Franciolini
1959: Gastone, de Mario Bonnard
1959: Il Generale della Rovere (O General Della Rovere), de Roberto Rossellini
1959: Il Mondo dei Miracoli (O Mundo dos Milagres), de Luigi Capuano
1959: Il Moralista (O Moralista), de Giorgio Bianchi
1959: Il Nemico di Mia Moglie (O Inimigo da Minha Mulher), de Gianni Puccini
1959: Vacanze d'Inverno (Férias de Inverno), de Camillo Mastrocinque
1960: Austerlitz (Austerlitz), de Abel Gance
1960: La Sposa Bella (O Anjo Vermelho), de Nunnally Johnson e Mario Russo
1960: Le Tre Eccetera del Colonnello (Os 3 Etc. do Coronel), de Claude Boissol
1960: Le Pillole di Ercole (Hércules), de Luciano Salce
1960: Un Amore a Roma, de Dino Risi
1960: Il Vigile (O Herói da Cidade), de Luigi Zampa
1960: La Baia di Napoli (Começou em Nápoles), de Melville Shavelson
1960: La Miliardária (A Milionária), de Anthony Asquith
1961: Gli Attendenti, de Giorgio Bianchi
1961: L'Onorata Società, de Riccardo Pazzaglia
1961: Le Meraviglie di Aladino (Lâmpada de Aladino), de Mario Bava e Henry Levin
1961: I Celebri Amori di Enrico IV, de Claude Autant-Lara
1961: La Fayette, una Spada per Due Bandiere (La Fayette), de Jean Dréville
1961: I Due Marescialli (Os Dois Carabineiros), de Sergio Corbucci
1961: Gli Incensurati, de Francesco Giaculli
1961: Il Giudizio Universale (O Último Julgamento), de Vittorio De Sica
1962: Eva (Eva), de Joseph Losey
1965: Caccia Alla Volpe (A Raposa Dourada), de Vittorio De Sica
1965: Le Avventure e Gli Amori di Moll Flanders (A Vida Amorosa de Moll Flanders), de Terence Young
1966: Io, Io, Io... e Gli Altri (Eu, Eu, Eu e… os Outros), de Alessandro Blasetti
1966: Gli Altri, Gli Altri e Noi, de Maurizio Arena
1967: Un Italiano in America (A América dos Meus Sonhos), de Alberto Sordi
1968: Colpo Grosso alla Napolitana (A Maior Bolada do Mundo), de Ken Annakin
1968: The Shoes of the Fisherman (As Sandálias do Pescador), de Michael Anderson
1968: Caroline Chérie, de Denys de la Patellière
1968: L'Uomo Venuto dal Kremlino, de Michael Anderson
1969: If It's Tuesday, This Must Be Belgium, de Mel Stuart
1969: Una su 13 (Doze Mais Uma), de Nicholas Gessner e Luciano Lucignani
1970: Cose di Cosa Nostra, de Steno
1971: Trastevere, de Fausto Tozzi
1971: Io non Vedo, tu non Parli, lui non Sente (Eu Não Vejo, Tu Não Falas, Ele Não Ouve), de Mario Camerini
1972: L'Odore Delle Belve (Caçador de Escândalos), de Richard Balducci
1972: Siamo tutti in Libertà Provvisoria, de Manlio Scarpelli
1972: Grande Slalom per una Rapina, de George Englund
1972: Le Avventure di Pinocchio, de Luigi Comencini
1972: Ettore lo Fusto, de Enzo G. Castellari
1973: Piccoli Firacoli, de Jeannot Szwarc (TV)
1973: Storia de Fratelli e de Cortelli, de Mario Amendola
1973: Il Delitto Matteotti, de Florestano Vancini
1973: Viaggia, Ragazza, Viaggia, hai la Musica nelle Vene, de Pasquale Squitieri
1974: Dracula cerca Sangue di Vergine... e Morì di Sete!!! ou Blood for Dracula (Sangue Virgem  para Drácula), de Paul Morrissey e Antonio Margheriti
1974: C'Eravamo Tanto Amati (Tão Amigos que Nós Eramos), de Ettore Scola
1974: Intorno, de Manuel De Sica (curta-metragem)
1974: L'Eroe, de Manuel De Sica (TV) 

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